quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Nós e Amarras


Nós e Amarras
Amarra Diagonal

Passo a passo
Amarra Diagonal serve para aproximar e unir duas varas que se encontram formando um ângulo agudo. É muito utilizada na construção de cavaletes de ponte, pórticos etc. Para começar usa-se a Volta da Ribeira apertando fortemente as duas peças, dão-se três voltas redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, e em seguida, mais três voltas no sentido dos ângulos suplementares, arrematando-se com um anel de duas ou três voltas entre as peças (enforcamento) e uma Volta de Fiel para encerrar. Pode-se também encerrar unindo a ponta final a inicial com um nó direito.

Amarra Quadrada


Passo a passo
Amarra Quadrada é usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em ângulo reto. O cabo deve medir aproximadamente setenta vezes o diâmetro da peça mais grossa. Começa-se com uma Volta de Fiel bem firme ou uma Volta da Ribeira. A ponta que sobra desse nó, deve ser torcida com o cabo para maior segurança ou utilizada para terminar a amarra unindo-se a ponta final com um nó direito. As toras ou varas são rodeadas por três voltas completas redondas entre as peças (enforcamento) concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o nó de início ou com o nó direito na extremidade inicial.

Amarra de Tripé



Passo a passo
Esta amarra é usada para a construção de Tripés em acampamentos, afim de segurar lampiões ou servir como suporte para qualquer outra finalidade. A amarra de tripé é feita iniciando com uma Volta da Ribeira ou Volta do Fiel, passando alternadamente por cima e por baixo de cada uma das três varas, que devem estar colocadas lado a lado com uma pequena distância entre elas. Não é necessário o enforcamento nesta amarra, pois ao ajustar o tripé girando a vara do meio a amarra já sofre o "enforcamento" sendo suficientemente presa. Entretanto, em alguns casos o enforcamento pode ser feito, passando voltas entre as varas e finalizando com uma volta do fiel ou nó direito preso a extremidade inicial.

Ancoragens


Exemplos
As ancoragens simples ou sofisticadas dependem do terreno, das condições do solo, dos elementos ao redor, da tensão que desejamos aplicar e da quantidade de corda que dispomos.

Balso pelo seio



Passo a passo
Este nó forma uma laçada dupla. É uma boa cadeira porque é possível sentar-se confortavelmente nele. Muito útil para subir ou descer uma pessoa ou volume. Geralmente se faz no meio da corda e é considerado um nó de salvamento. Nesse caso, lance a corda para a pessoa já com o nó feito para poder içá-la com segurança.

Volta do Salteador



Passo a passo
Utilizado para prender uma corda a um objeto, com uma ponta fixa e outra que quando puxada desata o nó. Serve para descermos de uma arvore, escarpa ou barranco. É um nó extremamente perigoso, deve estar bem feito e ajustado quando utilizado para descermos com ele.

Lais de Guia


Passo a passo
Utilizado para formar uma alça que não corre. É um nó para salvamento. Tem a vantagem de poder ser feito utilizando apenas uma das mãos. Útil quando precisamos usar uma das mãos para se agarrar num barranco, ou como se estivesse caído dentro de um buraco com o braço quebrado. Nesse caso o faremos em volta de nosso tronco para que uma outra pessoa possa nos içar com segurança. Quando for içar alguém, lance a corda com o Lais de Guia já feito.

Borboleta



Passo a passo
Utilizado para fazer uma alça no meio do cabo. Não corre e nem perde a forma. Muito resistente e rápido de fazer.

Nó de Escota



Passo a passo
Usa-se para unir dois cabos de bitola diferente ou para fixar um cabo a uma argola.

Volta do Fiel



Passo a passo
Chamado simplesmente de fiel este nó é a forma mais rápida de se fixar a corda, podendo ser reajustado ou desfeito com facilidade. Muito utilizado para iniciar uma amarra e segurar a corda atada á um poste. Não corre é resistente e seguro com um bom arremate de segurança na ponta.

Nó em Oito



Passo a passo
Utilizado para arrematar provisoriamente a ponta de um cabo. Quando feito em laçada pode ser utilizado na cintura com um mosquetão em escaladas.

Nó Direito



Passo a passo
Utilizado para unir dois cabos de mesmo diâmetro e para finalizar algumas amarras. Não deve ser utilizado para montanhismo ou rapel.

Prusik



Passo a passo
Este é um nó auto-blocante, ou seja, sob tensão ele trava e quando frouxo ele corre facilmente. Em resgates, ascensões por uma corda fixa ou mesmo em cabo de aço, o Prusik é muito utilizado e quase sempre essencial. A corda utilizada para este nó deve ter aproximadamente a metade do diâmetro da corda principal, tendo suas pontas emendadas com um pescador duplo.

Nó de Catau



Passo a passo
Utilizado para reduzir o tamanho de uma corda sem cortá-la, ou para para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sob tensão. Atua com forte tensão e quando o uso for permanente se reforça com um cote nos extremos.

Nó de Pescador

 

Passo a passo
Utilizado para unir linhas de pesca, cordas corrediças, delgadas, rígidas, cabos metálicos e até cabos de couro.  

Volta Redonda

 

Passo a passo
Utilizado para prender uma corda a um bastão. É um nó muito útil, não se desfaz facilmente, bom para esticar toldos ou barracas. 

Nó do Cirurgião



Passo a passo 
Este nó é uma variação do nó direito, conta com uma volta a mais na laçada oferecendo mais força ao nó. 

Volta da Ribeira



Passo a passo
Utilizado para prender uma corda a um bastão, tronco, galhos, etc. É necessário manter este nó sob tensão.

Nó de Aselha



Passo a passo
É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo. Difícil de ser desfeito quando tencionado porém muito rápido de ser feito.

Nó de Correr



Passo a passo
Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda. Utilizado para fazer rabéola de pipas. Útil para aplicação de força quanto mais se puxa, mais ele aperta.

Boca de Lobo



Passo a passo
Este nó parece um Prusik, porém com apenas uma volta. Serve para fixar um cabo a algo rapidamente.

Nó de Arnez



Passo a passo
É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de uma corda sem utilizar as pontas.

Cadeira de bombeiro



Passo a passo
É um nó simples e rápido de atar quando se precisa subir ou descer uma pessoa de uma árvore, barranco ou outro ponto. É seguro, porém mais utilizado em caso de emergência ou quando a altura não oferece grandes riscos. Para estes casos, existem cadeiras mais elaboradas e seguras.

Nó de Barril



Passo a passo
Colocado o barril sobre um cabo faça um meio nó sobre o mesmo. Abra o nó deslocando sobre a lateral do barril ate seu terço superior. Arremate as pontas com Lais de Guia.
Feito por Maurício Moises da Silva - . UEB Nº 235.516-7 

Guia de Especialidades


Especialidades
Especialidade é um conhecimento ou uma habilidade particular que se possui sobre um determinado tema.
Para que alguém se torne um especialista sobre determinado assunto, é preciso dispor de tempo, estudar muito e dedicar-se com afinco. As especialidades propostas pela U.E.B. pretendem ser o ponto de partida, estimulando a obtenção e o exercício de habilidades em torno de um ponto específico, ajudando-o a desenvolver novas aptidões, motivando a exploração de novos interesses e como conseqüência, ajudando-o a se tornar uma pessoa melhor preparada para enfrentar a vida.
Lembre-se que a conquista de uma Especialidade não o torna um especialista, porém pode ser um bom começo, pois você poderá ter contato com os mais variados temas, para mais tarde, eleger aquele ou aqueles em que você efetivamente vai querer se especializar, quem sabe até definindo sua futura profissão.
Veja alguns exemplos:
     
     Nível 1     Nível 2      Nível 3


Clique no nome da Especialidade e veja os itens que a compõe.
Todas as informações foram revisadas em 01.03.2012 e estão de acordo com a 14ª edição de novembro de 2011 do Guia de Especialidades publicado pela UEB.
CIÊNCIA E TECNOLOGIADESPORTOS (continuação)
AeromodelismoPatinação
AquariofiliaPesca
ArqueologiaPrática Desportiva
ArquiteturaSkateboard (nova)
Astronáutica (nova)Técnicas Verticais (nova)
AstronomiaTênis (nova)
Automodelismo rádio controlado (nova)Triatlo (nova)
ComunicaçõesVela
Echolink (nova)Xadrez
Eletrônica 
Energia 
EngenhariaSERVIÇOS
Engenharia SanitáriaAdministração
Entomologia (nova)Agricultura
Espeleoturismo (nova)Alfabetização
Geografia (nova)Animação da Fé
InformáticaAquicultura
MeteorologiaBabá
MineralogiaBiblioteconomia
OceanologiaBolsa de Valores
PaleontologiaCarpintaria
PlanadorCartografia
QuímicaConfeitaria
Técnica AeronáuticaConstrução Civil
Web design (nova)Costura (nova)
ZoobotânicaCriação de animais de estimação
 Decoração
CULTURADefesa Civil
Arte da MarinhariaEmpreendedorismo (nova)
Artes CênicasEncadernação
Arte em OrigamiEntrega de Mensagens
Artes GráficasEstilismo
ArtesanatoEtiqueta
ColeçõesFaixa do Cidadão
Cultura BrasileiraHorticultura
DançaInformações Turísticas
Dança FolclóricaIntegração
Estudos da BíbliaInternet
FotografiaInvestigação
Fotografia Digital (nova)Jornalismo
GenealogiaLides Campeiras
Grafite (nova)Línguas
História AeroespacialManutenção Elétrica
História BrasileiraMarcenaria
História da ArteMecânica Aérea
História LocalMecânica de Automóveis
História MarítimaMecânica de Motor de Popa
História Mundial (nova)Minhocultura (nova)
LeisNavegação Aérea
LeituraNutrição
LiteraturaObservação Aérea
Mágica e Ilusionismo (nova)Paisagismo
Malabares (nova)Pintura
Multimídia (nova)Prevenção ao Crime
MúsicaPrevenção ao Uso de Drogas
OratóriaPrevenção de Incêndio
Pintura e Desenho ArtísticoPrevenção em Saúde
Pintura em TelaPrimeiros Socorros
PlastimodelismoProdução de Laticínios
Produção Áudio Visual (nova)Propaganda e Marketing
TradiçõesRadioamadorismo
Tradições IndígenasRadioescuta
Videogame (nova)Reciclagem (nova)
 Reparos Domésticos
DESPORTOSReparos em Fibra
Arco e Flecha (nova)Salvamento
Artes MarciaisSecretariado
CanoagemSegurança
Capoeira (nova)Segurança Doméstica (nova)
CiclismoSegurança no Trânsito
Corrida de OrientaçãoSerralheria
Corrida de Rua (nova)Sinalização
Escalada (nova)Sobrevivência
Estudos DesportivosSocorrismo (nova)
ExcursõesTopografia
Futebol (nova)Trabalho Voluntário (nova)
Gamão (nova)Vendas
GinásticaVitrines
Hipismo 
Hipismo RuralHABILIDADES ESCOTEIRAS
Le Parkour (nova)Acampamento
Mergulho Autônomo AmadorAlmoxarifado
Mergulho LivreCidadania do Mundo
MontanhismoCulinária
Mountain BikeMarinharia
NataçãoPioneiria
 Rastreamento
 Técnicas de Sapa
Todas as informações foram revisadas em 01.03.2012 e estão de acordo com a 14ª edição de novembro de 2011 do Guia de Especialidades publicado pela UEB.

Fonte:http://www.geat.com.br/Especialidades/Especialidades.htm

Semáfora


Semáfora
Desde o início de sua história o homem sempre buscou se comunicar e transmitir suas mensagens de maneira confiável e rápida. Os estafetas e mensageiros, a pé ou a cavalo, foram durante muito tempo a única forma disponível de comunicação à distância, embora lentos e sujeitos a "acidentes de percurso"...
A semáfora é um sistema óptico de sinalização baseado nas diversas posições que duas bandeirolas coloridas podem assumir quando empunhadas pelo transmissor. Na terminologia semafórica, cada caractere (que pode ser uma letra, um numeral ou um sinal de serviço) é representado por uma posição diferente das bandeirolas, formando, assim, um alfabeto próprio.
A semáfora é a técnica de transmissão mais barata que podemos praticar em nossas atividades. Com muito pouco dinheiro compra-se todo o material necessário para a confecção das bandeirolas. Ao contrário das torres de rádio, não há necessidade de manutenção nem de preocupação com a vida útil do equipamento e as restrições regulamentares e legislação são inexistentes! O único inconveniente da utilização da semáfora está no fato que ela é impraticável à noite!
As Bandeirolas
O único material necessário para a prática da semáfora consiste de um par de bandeirolas para cada posto de transmissão. E essas podem ser facilmente confeccionadas por sua patrulha.
As bandeirolas são tradicionalmente quadradas, divididas diagonalmente em dois triângulos coloridos.
As cores devem sempre contrastar com a cor predominante da natureza atrás do posto transmissor. Por isso é que a combinação de cores preferida são vermelho e branco, vermelho e amarelo, e preto e amarelo. Tradicionalmente a cor mais escura (vermelho ou preto) fica junto ao cabo.
O tamanho das bandeirolas deve permitir que elas sejam visíveis de longe (entre 300 e 500m pelo menos) contanto que não sejam grandes demais que cheguem a atrapalhar. Uma bandeirola de 50 cm é considerada de bom tamanho.   As bandeirolas são normalmente feitas de pano e enroladas no cabo para transporte. Acontece que em situações de pouco vento as bandeirolas não são bem visíveis. Assim, costuma-se fazer também "bandeirolas duras": basta utilizar uma vareta na transversal do cabo.
A Técnica
Para praticar a semáfora, é preciso constituir equipes de transmissão (ou "postos de transmissão"), compostas de 2 ou 3 pessoas O "transmissor", responsável pela codificação dos sinais. É quem maneja as bandeirolas.
O "receptor", que decodifica a mensagem sendo recebida de outra equipe de transmissão. Deve ter sempre um binóculo à mão!
O "gravador" ou "secretário", responsável pelo registro das mensagens recebidas e das transmitidas também.
O transmissor e o receptor podem ser a mesma pessoa.
O papel do gravador durante a transmissão deve ser o de ler, letra por letra, o conteúdo da mensagem. Assim o transmissor não deve se preocupar em memorizar o texto, apenas transmitir cada letra. Antes de começar a transmissão os postos devem estabelecer suas posições de tal forma a serem facilmente vistos um pelo outro.
Não esqueça que o fundo é muito importante para uma boa visualização. Escolha sempre um posicionamento que faça o maior contraste possível. Para facilitar, comece chamando a atenção, fazendo o sinal abaixo:
Atenção - para iniciar a seção de comunicação
Uma vez identificados os postos, é comum (e às vezes necessário) fazer-se um "ajuste fino" das estações de transmissão. Para isso utiliza-se naturalmente, as bandeirolas para transmitir sinais de serviço. Veja alguns deles:
Desloque-se para a direita (DD)
Desloque-se para a esquerda (EE)
Venha para mais perto (PP)
Vá para mais longe (LL)
OK, Nós estamos prontos (K)
Recebido e entendido (R)
Enquanto você estiver aprendendo os sinais (ou caso o colega da estação receptora seja também um novato), você deve fazer o sinal de "pronto" ou de "espaço" entre cada caractere. À medida que você for ficando mais à vontade com as bandeirolas, poderá usar o sinal de espaço apenas entre as palavras.
Espaço - Para separar cada letra, durante a aprendizagem. Depois, só use para separar palavras.
A Aprendizagem
A única maneira de se aprender bem a semáfora é visualizar, visualizar e visualizar! Duas palavras podem resumir a técnica de aprendizagem:memorização e treinamento. Fora isso, você pode escolher algumas técnicas alternativas de memorização:

- Comece aprendendo ciclo por ciclo (A-G, H-N, O-S, etc.).
- Aprenda os sinais opostos (A e G, I e X, N e U, etc.).
- Memorize as letras mais freqüentes primeiro (E, T, A, O, I, N, S, R, L, D...) e forme o máximo de palavras a cada nova letra
Mas nunca use um espelho para aprender! Você vai memorizar tudo ao contrário. A semáfora tem a característica de se ter de aprender a transmitir e também a receber. São dois alfabetos diferentes. Aquele que você transmite é o oposto daquele que você recebe -- mas o espelho mostra o inverso. A melhor forma de praticar é com um amigo.
ALFABETO SEMAFÓRICO:

A ou 1

B ou 2

C ou 3

D ou 4

E ou 5

F ou 6

G ou 7

H ou 8

I ou 9

J ou 0

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

W

X

Y

Z

ESQUEMA PARA TREINAMENTO E MEMORIZAÇÃO.


Fonte: http://www.geat.com.br/Especialidades/Especialidades.htm